
A criação estética não dispõe de uma língua... Cria sua comunicação
Com a Arte: adquirimos experiência estética, aguçamos nossa percepção...
A prática artística e a consciência estética se alteram de acordo com os momentos históricos.
A criação partindo do “sempre novo” (Foucault): criação como processo permanente de invenção.
Os nossos processos cognitivos estão a todo momento inventando o mundo, e não representando.
A percepção não é um ato passivo.
A criação não é o resultado de um projeto como dizem os positivistas. A criação nos seres humanos é um processo de criação de mundos possíveis.
Sempre novo (Foucault): As coisas novas são modo de representação do que já existe. Não existe o novo, mas é sempre novo.
As coisas não partem do ponto “0”. O novo é uma constante re-invenção possível.
Cada um de nós é uma coleção de informações que está o tempo inteiro inventando. A criação é uma condição permanente do vivo, que aparece, por exemplo, na criação de objetos.
Mas aí não é mais criação. Só passa a ser quando o outro “olha” esse objeto e re-cria. A criação não é o resultado de um projeto mumificado.
A criação positivista já não é mais criação. É um mausoléu, congelado. O projeto é criação, o processo é criação. A “Criação pronta” é a menos criação.
Hábitos perceptivos: o corpo está o tempo todo fazendo projetos.
Hábitos perceptivos. Criamos cotidianamente com nossos hábitos perceptivos. Fazemos todos os dias nossos projetos, que formalizam nossas percepções.
O corpo faz isso cognitivamente. É no cotidiano, é no corpo. Não só a arte é criação. É preciso expandir essa ideia.
