segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

criação estética


A criação estética não dispõe de uma língua... Cria sua comunicação

Com a Arte: adquirimos experiência estética, aguçamos nossa percepção...

A prática artística e a consciência estética se alteram de acordo com os momentos históricos.

A criação partindo do “sempre novo” (Foucault): criação como processo permanente de invenção.

Os nossos processos cognitivos estão a todo momento inventando o mundo, e não representando.

A percepção não é um ato passivo.

A criação não é o resultado de um projeto como dizem os positivistas. A criação nos seres humanos é um processo de criação de mundos possíveis.

Sempre novo (Foucault): As coisas novas são modo de representação do que já existe. Não existe o novo, mas é sempre novo.

As coisas não partem do ponto “0”. O novo é uma constante re-invenção possível.

Cada um de nós é uma coleção de informações que está o tempo inteiro inventando. A criação é uma condição permanente do vivo, que aparece, por exemplo, na criação de objetos.

Mas aí não é mais criação. Só passa a ser quando o outro “olha” esse objeto e re-cria. A criação não é o resultado de um projeto mumificado.

A criação positivista já não é mais criação. É um mausoléu, congelado. O projeto é criação, o processo é criação. A “Criação pronta” é a menos criação.

Hábitos perceptivos: o corpo está o tempo todo fazendo projetos.

Hábitos perceptivos. Criamos cotidianamente com nossos hábitos perceptivos. Fazemos todos os dias nossos projetos, que formalizam nossas percepções.

O corpo faz isso cognitivamente. É no cotidiano, é no corpo. Não só a arte é criação. É preciso expandir essa ideia.