sexta-feira, 27 de julho de 2012

Séries Artísticas

Formas caseiras de ser artista http://pt.scribd.com/doc/31625085/Arte-e-Tecnicas-Artisticas http://books.google.com.br/books?id=IYaJF_w5rpsC&pg=PA186&lpg=PA186&dq=em+anilina+a+pedra+hume+derrete?&source=bl&ots=64VWDFc2kw&sig=35dLtxtM4QvKF709SG9VxO3Frgc&hl=pt-BR&sa=X&ei=RpESUJ5ogvL2BJWfgKAE&ved=0CGMQ6AEwAg#v=onepage&q=em%20anilina%20a%20pedra%20hume%20derrete%3F&f=false

segunda-feira, 23 de maio de 2011

I Congresso Virtual de Psicologia, Saúde e Educação do Rio de Janeiro.



Auditório 03 - "Processos Criativos Contextualizados na Arte-Educação" Pensar em educar é buscar formas para criar sentidos e fazer descobertas ao longo do caminho e da construção do saber. Apresentaremos uma pesquisa em que evidenciamos vivências pessoais dos participantes, que estão simultaneamente imersos em uma coletividade social-histórica e um determinado contexto, trouxemos à luz a voz do sujeito de modo a torná-lo um narrador de si mesmo, ouvite do outro e reflexivo sobre sua forma de criar e produzir arte. Como resultado foi percebido que a pesquisa estimulou reflexão e as trocas intersubjetivas que possibilitaram (re)significar ideias sobre si e sobre a criatividade, em que processos e experiências ganharam um novo lugar.
Palestrante : Profa. Anita Rink

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

sábado, 22 de janeiro de 2011

Sociopoética

Por: Shara Jane Holanda Costa Adad

Fichamento:
É uma prática filosófica, uma passagem obrigatória para quem quer transformar as práticas sociais, por paradoxalmente não visar à transformação social e ainda menos a conscientização, e sim o conhecimento do inconsciente, através do descobrimento das Américas (negras, brancas, indígenas e mestiças), do pensamento dos grupos-pesquisadores.

Por que uma filosofia? Por que ela:
1- Descobre os problemas que inconscientemente mobilizam os grupos sociais;
2- Promove a criação de novos problemas ou de novas maneiras de problematizar a vida;
3- Favorece a criação de confetos, contextualizados no afeto e na razão, na sensualidade e na intuição, na gestualidade e na imaginação do grupo pesquisador;
4- Possibilita a criação de conceitos desterritorializados, que entram em diálogo com os conceitos dos filósofos profissionais.
(GAUTHIER, 2003, p. 12).

Na sociopoética realizamos a pesquisa em grupo e por meio de oficinas que utilizam dimensões da arte para produção de conceitos heterogêneos, polifônicos, polissêmicos, metafóricos e mesmo inusitados sobre um tema gerador.

A Sociopoética se trabalha com a noção de multiplicidades, de bando, não se identifica os participantes. [...] trabalhar em grupo é multiplicar os lados da visão, audição, tato, paladar e razão.

que [...] em grupo, ao acaso, [...] se encontra uma idéia, porque o que se aprende e se conhece acontece a partir de múltiplos e diversos domínios. É a partir da relação com o exterior – o de fora - que podemos
respirar ar fresco
, algo que produza nos corpos-pesquisadores o desejo de se auto-analisar e de contribuir com experimentações outras. É preciso fazer o múltiplo, diz Deleuze. Nesse caso, o que mais conta não é apenas o trabalho em grupo, mas o fato estranho de trabalhar ‘entre’ as pessoas de um grupo. É deixar de ser a autora [...] e, ao contrário, proliferar encontros entre pessoas diferentes, tanto de um lado quanto de outro. (ADAD, 2004, p. 221).

O momento filosófico da análise Sociopoética é aquele dedicado a confrontar o conhecimento produzido pelo grupo-pesquisador, com reflexões teórico-filosóficas de outros autores ou correntes. Vale destacar a que estou me referindo quando falo em “produção filosófica de confetos” e gostaria de dizer mais claramente o que estamos chamando de “filosofia”:
A filosofia não pode ser associada nem à reflexão, nem à contemplação, nem à comunicação: Ela não é contemplação, pois as contemplações são as coisas elas
mesmas enquanto vistas na criação de seus próprios conceitos. Ela não é reflexão, porque ninguém precisa de filosofia para refletir sobre o que quer que seja. [...] E a filosofia não encontra nenhum refúgio último na comunicação, que não trabalha em potência a não ser de opiniões, para criar o ‘consenso’ e não o conceito. (DELEUZE; GUATTARI, 1997, p. 14).

o conceito é da ordem do acontecimento, não
da essência. Sendo assim, ele tem sempre a verdade que lhe é possível em função das condições de sua criação, portanto, não se pode afirmar que haja um conceito melhor do que outro. Faz-se necessário chamar atenção de mais um detalhe: os conceitos não devem se relacionar com os nossos problemas, com a nossa história e, sobretudo, com os nossos devires. (DELEUZE; GUATTARI, 1997, p. 40).

Foi com base nessa perspectiva que Gauthier (2004) desenvolveu a noção de “confeto” (conceito-afeto) e de Sociopoética. Ambos criam dispositivos (técnicas artísticas) que possibilitam ao grupo-pesquisador inventar novos conceitos e produzir metáforas. Estas, apesar de não serem propriamente um conceito, promovem uma tensão produtiva num mundo que se apresenta pacífico e desproblematizado. Com base nas experiências práticas observa-se que os grupos realizam deslocamentos no pensamento em direção a novas possibilidades de criação. Além disso, o confeto envolve elementos poéticos e artísticos que fazem com que Sociopoética se situe no entre-dois do saber e do
sentir
. (SILVEIRA, 2004, p. 146)

Qual a importância de criar conceitos?
Tal importância reside na possibilidade de confrontar conceitos já constituídos, nos permitindo fazer surgir novas variações, operar vibrações, multiplicar possibilidades e suscitar novos acontecimentos. Dessa forma, aquilo que estava cristalizado começa a se tornar movimento. E o mais surpreendente é que nesses movimentos não estão em funcionamento apenas objetos, mas envolvem consigo a própria conformação do sujeito, pois pensar e ser são a mesma coisa. O movimento não é imagem do pensamento sem ser também matéria do ser. (DELEUZE; GUATTARI, 1997, p. 32).

A Sociopoética, no momento filosófico, pretende ser um espaço onde possa ocorrer a produção de sentidos, de acontecimentos ou de conceitos, e ao mesmo tempo, produção de subjetividade: pensar e ser são uma só e a mesma coisa. E como o conceito é um acontecimento, não pode existir sem ser perpassado de afetos que não são emoções individuais, nem sentimentos, mas intensidades que percorrem os corpos. Por isso, a Sociopoética se utiliza do neologismo “confeto”, mistura de conceito e afeto, para mostrar que na atividade do grupo pesquisador os afetos não só existem, como são o próprio
motor da criação
.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

XII Jornada Científica da UNIVERSO

IMAGINAÇÃO E SUBJETIVIDADE NO GRAFITE

XII Jornada Científica da UNIVERSO/campus Niterói - período de 24 a 28 de agosto de 2010.

Durante o evento, os alunos de graduação e pós-graduação apresentaram trabalhos científicos sob a forma de painéis.


Autor: Anita Rink (Mestranda, UNIVERSO)
Marsyl Bulkool Mettrau (Orientadora)



PALAVRAS CHAVE: Grafite, Subjetividade, Estética, Vitalizador Urbano.